Governantes se alternam no poder, mas o velho discurso permanece: ‘É preciso um tempo para arrumar a casa.”Qualquer boa faxineira que se candidate já pode ir contando com meu voto. Qualquer diarista contratada ao chegar pela primeira vez à minha casa dá aquela boa olhada, faz algumas caretas, diz o preço, recebe as chaves e pronto”.
A partir daí a organização doméstica seguirá seu rumo, com um pequeno ajuste aqui, ali. Não mais. Talvez, um dia, eu tenha que decretar o impeachment da tal “sebastiana”. Aí já é outra história. Mas desde o primeiro dia terá almoço, a roupa será lavada e passada e a sujeira desaparecerá. Ou seja: O básico. Nunca vi uma faxineira justificar seu fracasso na atuação de sua antecessora. E o que seria pior, pedir um ano prá entender e consertar a desordem.
Com quantos dias se inicia um governo? Quantos meses são necessários para a saúde, que já se sabia moribunda, e supõe-se, havia um plano curativo, funcionar? E a limpeza pública, as agruras do funcionalismo público, a educação? Não eram problemas conhecidos e para os quais havia uma estratégia de combate, conforme o que foi dito em campanha?
E pensar que foi justamente de Diamantina que saiu aquele lunático capaz de tornar factível em cinco anos o trabalho de meio século. São outros tempos, entendo... Ou tento. Mas, para uma cidade de 50 mil habitantes um ano de observações e articulações está de bom tamanho né, não, Padre?!
Feliz Natal para o Padre Gê e felizes três Anos Novos plenos de realizações. Ou nas próximas eleições terão que enfrentar minha diarista.
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