Pouco mais de uma hora de puro deleite o espetáculo apresentado por Mauro Rodrigues & Quarteto, quinta-feira passada no palco do Teatro do Instituto Casa da Glória. Gardenal do bom ou Fenobarbital de efeito inverso, pois o que os caras fizeram com “Idylle”, de Erik Satie, foi totalmente hipnótico, de fazer Satie convulsionar de prazer na sepultura.
Perdidaço que fiquei perdi, vergonhosamente, o nome do baixista (Sósia de outro maluco, Zé Ramalho) e do destrambelhado virtuose da bateria. Só não deu prá perder o nome do insano que arrebentou no piano, Rafael Martini. Talvez por ser meu rebento. Desculpem o rídículo, não resisti à babação.
Mais tarde, percebendo alguma lucidez resistente na cidade, o Quarteto resolveu aplicar, na veia, a dose da canja fatal aos que estavam no Espaço “B”. Com Diamantina, definitivamente sedada, partiram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário