Enquanto Marlene cuidava das vidraças da casinha que, carinhosamente, mantém à Rua do Rosário, o cavalheiríssimo Adail discorria sobre a mansidão da vida de aposentado há trinta anos, sobre os tempos em que curtia um ludopédio (assim se chamava o futebol) com a turma de Vitalino Baracho, e outras histórias de um tempo que a boa memória preserva em cores vivas, num proseado de esquecer as horas...
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